#009 - De 4 (dias) é mais gostoso
Semana de 4 dias, feriado, ficção científica, 100 anos, startup, healthtech, crocs
Olá, pessoa
Esta edição chegou um pouquinho mais tarde por conta do feriado. Achei que combinava aproveitar a semana de 4 dias para falar sobre semana de 4 dias.
Nesta edição você descobrirá:
menos pode ser mais
produtividade de menos
uma série geladinha
startups australianas
uma IA vendedora
Cereja Flamejante
🍒🔥 A newsletter para explodir a sua mente. Curadoria interessante e divertida sobre negócios e tecnologia. Produzida por Kell Bonassoli - Eternamente gratuita no seu e-mail.
🍒 Cherry Bomb
Notícias e Tendências Impactantes
Você sabia que trabalhar menos dias pode te tornar mais produtivo? Essa tendência, que começou na Nova Zelândia em 2018, já está fazendo ondas no Brasil!
Resultados do Piloto Reino Unido - 2023
92% das empresas continuarão com semana 4 dias
Aumento de 1.4% na receita
Comparando com período similar anos anteriores, a receita aumentou em média 35%
Turnover reduziu 57% no período do piloto
No Brasil, o teste começa em setembro
A Reconnect Happiness at Work, em parceria com a 4 Day Week Global e a Boston College, está pilotando um projeto onde empresas de todos os tamanhos podem testar a semana de trabalho de 4 dias.
A ideia é simples: menos tempo no escritório, mas mais foco e eficiência quando você está lá. Esse modelo já mostrou aumentar a produtividade e melhorar a saúde mental dos trabalhadores em outros países.
Veja quais empresas vão fazer parte do piloto da semana de 4 dias no Brasil
Editora Mol
Thanks for Sharing
Oxygen (Confira o post da Andrea Janér)
Haze Shift
Smart Duo
Soma, do Grupo Dreamers
Inspira
Clementino & Teixeira Advocacia
Ab Aeterno
GR Assessoria Contábil
Brasil dos Parafusos
Plongê
Alimentare
Piu Comunica
Innuvem
Vockan
Fonte: Forbes
Imagine ter uma sexta-feira livre para descansar, aprender algo novo ou passar mais tempo com a família. O futuro do trabalho pode estar mais perto do que você pensa!
Um estudo realizado nas últimas décadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta que a produtividade brasileira por hora trabalhada vem crescendo muito pouco ano após ano. O mundo corporativo mudou significativamente nas últimas décadas, com aumento da tecnologia e inovações, porém, seguimos ao mesmo tempo mantendo uma produtividade baixa.
E quando falamos em saúde mental, os indicadores brasileiros também não são positivos. O Brasil é o país mais ansioso do mundo e segundo em síndrome de burnout.
Então, por que mantemos a mesma forma de atuar se temos resultados negativos?
"Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes." - Albert Einstein
📌 ALT+TAB
Uma aba do meu navegador que foge do tema
Atenção, passageiros
Sinopse oficial: Sete anos depois de o mundo se ter tornado um deserto congelado, os remanescentes da humanidade habitam um comboio em constante movimento que circunda o globo, onde se desenrolam a guerra de classes, a injustiça social e as políticas de sobrevivência.
"Snowpiercer", a série de televisão baseada no filme homônimo e na graphic novel francesa, nos oferece uma metáfora distópica sobre as complexidades e desigualdades inerentes ao mundo do trabalho. Sim, a mesma obra que inspirou o filme homônimo de 2013 do diretor Bong Joon-Ho (conhecido também por Parasita).
Ambientado em um trem eternamente em movimento após um apocalipse congelante, o sistema de classes rígido do Snowpiercer reflete as tensões e divisões do mercado de trabalho contemporâneo.
Enquanto a elite goza de luxo e ócio nos vagões da frente, os trabalhadores nos vagões de trás enfrentam condições precárias, jornadas exaustivas e pouca mobilidade social.
A série não apenas questiona a sustentabilidade de um sistema tão desigual, mas também nos faz refletir sobre as transformações necessárias no nosso próprio mundo laboral.
Nesse contexto, a discussão sobre jornadas de trabalho mais curtas, bem-estar dos funcionários e inclusão social ganha ainda mais relevância.
Enquanto o Brasil testa a semana de 4 dias, o Japão enfrenta um desafio diferente:
Como lidar com um mercado de trabalho em aperto e uma população que está envelhecendo rapidamente?
A resposta inovadora do Japão é simples mas impactante: contratar pessoas com mais de 70 anos. Sim, você leu certo. Em 2022, quatro em cada dez empresas japonesas recrutaram trabalhadores nesta faixa etária.
O país, conhecido pela cultura do "Karoshi" (morte por excesso de trabalho), está se adaptando às novas realidades demográficas e transformando um problema em oportunidade.
Mas isso é apenas uma parte de um cenário global mais amplo
Países como Alemanha e Singapura também estão incentivando as pessoas a permanecerem na força de trabalho até os 60 e 70 anos, visando não só a estabilidade financeira, mas também a saúde mental e o bem-estar social.
A expectativa de vida vem aumentando globalmente, mas a maioria das pessoas vive até os 70 ou 80 anos em países desenvolvidos, com algumas chegando aos 90 ou mesmo 100 anos. Mesmo assim, ultrapassar a marca dos 110 anos é extremamente raro.
a pessoa mais velha conhecida foi Jeanne Calment, da França, que morreu em 1997 aos 122 anos e é oficialmente a única a ter vivido além dos 120.
Pesquisadores da Universidade de Washington, nos EUA, afirmam que a longevidade extrema atingirá novos limites neste mesmo século — e possivelmente resultará em casos de pessoas que assoprarão 125 ou até 130 velas nos bolos de aniversário.
"Acreditamos que é quase certo que alguém quebrará o atual recorde de idade e que é bem possível que alguém possa viver até os 126, 128 ou 130", estima Michael Pearce, estatístico e coautor do estudo.
No Brasil, segundo o último Censo do IBGE, em 2010, havia quase 24 mil centenários.
No Reino Unido, empresas estão implementando o "grandparents leave", um benefício que tem como objetivo reter funcionários mais velhos.
Empresas podem se beneficiar da vasta experiência que os trabalhadores mais velhos trazem, mas também precisam considerar adaptações no ambiente de trabalho, como flexibilidade de horário ou adaptações ergonômicas.
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Bom final de semana e até a próxima!