Olá, pessoa
Tecnicamente já é sexta, mas filosoficamente ainda é quinta. Concorda? Vem comigo!
Nesta edição você descobrirá:
Em 2020 nós gravamos um podcast e agora ela criou uma ferramenta com IA muito maneira.
Entrei em hiperfoco e repeti o assunto em duas sessões
Uma série raíz e uma série nutella
Remédios e pais que na verdade são tóxicos
Uma flor nada inocente
Cereja Flamejante
🍒🔥 A newsletter para explodir a sua mente. Curadoria interessante e divertida sobre negócios e tecnologia. Produzida por Kell Bonassoli - Eternamente gratuita no seu e-mail.
🍒 Cherry Bomb
Notícias e Tendências Impactantes
Oxycontin, Purdue Farma e a família Sackler: estes são apenas alguns dos termos que viram um aumento repentino nas buscas mundiais nesta última semana. O motivo por trás dessa tendência? A nova série da Netflix, 'Painkiller', traduzida como 'Império da Dor'.
Uma flor que se cheira
A papoula dormideira (Papaver somniferum) é uma florzinha de aparência singela, delicada e muito simpática. Apesar de suas sementes poderem ser usadas numa salada para dar sabor aos molhos foi o látex extraído da capsula ainda verde que garantiu a sua fama. O látex também é conhecido como suco, uma tradução direta da palavra ópio.
O ópio, produto natural da papoila Papaver Somniferum, pertence à categoria dos opiáceos, a qual é também composta pela morfina, codeína e heroína. É obtido através da realização de uma incisão na cápsula da papoila, de onde sai um líquido de aspecto leitoso que solidifica com facilidade, tornando-se acastanhado.
A heroína foi concebida para ser o substituto seguro da morfina e, inicialmente, usada para o tratamento de viciados em morfina e para a tosse infantil. Sim, você leu certo.
Na história dos opiáceos existem algumas datas importantes:
1803 - a morfina foi isolada do ópio pelo Frederick Serturner
1832 - a codeína foi extraída do ópio
1874 – a primeira vez que a heroína foi produzida a partir da morfina
1898 - a Bayer Company produz a heroína como substituto da morfina
1922 - foi restringida a importação do ópio excepto para uso medicinal
1924 - o fabrico e posse de heroína tornou-se ilegal
1970 - divisão das drogas em categoria, regulamentos e penalizações para os narcóticos
Se quiser ver um filme, ler um livro e também uma matéria que retrata muito bem o vício por heroína, recomendo o clássico Christiane F., 13 anos, drogada, prostituída.
Numa ironia nada divertida, a história se repete com o caso do Oxycontin. A oxicodona é duas vezes mais forte do que a morfina e a venda ainda é liberada com tarja vermelha aqui no Brasil. E que conste nos autos, outros laboratórios também embarcaram no que a Purdue fez com o Ox. 🤡
📌 ALT+TAB
Uma aba do meu navegador que foge do tema (ou não)
Mais cruel, mas com esperança
Acontece que eu entrei em hiperfoco e fiz uma imersão no assunto da série. Não basta maratonar e saber que a série Império da Dor foi baseada em um livro investigativo de mesmo nome, escrito por Patrick Radden Keefe.
Um retrato grandioso e devastador de uma das famílias mais ricas dos Estados Unidos, cuja reputação e fortuna erguidas com o Valium foram destruídas pelo OxyContin. O medicamento gerou uma receita de cerca de 35 bilhões de dólares, mas desencadeou uma crise de saúde pública na qual centenas de milhares de pessoas morreram.
Descobri que o maravilhoso Michael Keaton é um dos protagonistas em Dopesick (2021) - uma minissérie dramática americana criada por Danny Strong e baseada no livro de não ficção Dopesick: Dealers, Doctors and the Drug Company that Addicted America, de Beth Macy.
Algumas críticas disseram que Painkiller é a versão nutella de Dopesick, eu vi ambas e acredito que são recortes distintos e divergem na linguagem cinematográfica. Enquanto a obra de 2021 se preocupa em manter um fio narrativo para gerar identificação com os personagens, a série da Netflix mostra os pais de pessoas falecidas para repetir o alerta “… nomes, locais e diálogos foram ficcionalizados para fins dramáticos” - fica bem evidente na última cena (não vou dar spoiler, mas você vai me entender).
Ainda tenho que ver o documentário da HBO, O Crime do Século (2021).
Embora a pandemia tenha monopolizado o noticiário sobre saúde ao longo do ano passado, a devastadora crise de opioides não diminuiu. Um documentário da HBO sobre a família Sacker, proprietários da Purdue Pharma, e um livro sobre sua ascensão e queda ―com o apoio interessada do sistema de saúde, que ignorou a crise durante anos― contribuem para o relato devastador sobre o que gerou a epidemia em um segmento específico da população norte-americana: a classe trabalhadora branca. É o livro Deaths of despair and the future of capitalism (mortes por desespero e o futuro do capitalismo), dos economistas Anne Case e Angus Deaton, ganhador do Prêmio Nobel de Economia. - El País 26/06/21
Crise nova, crise velha
Atualmente, há crises com o uso indiscriminado de opioides sintéticos: fentanil (100 vezes mais forte do que a morfina) e mais recentemente W18 (10 mil vezes mais forte do que a morfina).
🔥 On Fire
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